Evite disputas judiciais e saiba como fortalecer suas provas contratuais!
Hoje vou te contar sobre um caso interessante que enfrentamos no tribunal.
A lide girava em torno da cobrança de uma nota promissória, que representava um crédito legítimo do meu cliente. Diante do impasse e ausência de pagamento da quantia devida, optamos por ingressar com uma ação judicial para exigir o valor correspondente. No entanto, durante o desenrolar do processo, a devedora apresentou uma alegação esdrúxula, sustentando que a referida nota promissória não havia sido emitida por ela e que a assinatura nela contida era falsa.
Felizmente, meu cliente possui o hábito de fotografar o momento em que preenchem e assinam a nota promissória, além de registrar a imagem das pessoas segurando o documento, comprovando quem preencheu e assinou. Essas fotos foram anexadas ao processo, e ficou evidente que a devedora estava mentindo. Diante das provas, o juiz não apenas a condenou ao pagamento, como também aplicou uma multa por litigância de má-fé, considerando que ela tentou distorcer a verdade dos fatos naquele processo.
Esse caso reforça a importância de reunir provas documentais, mesmo em situações que pareçam simples à primeira vista. Ter registros fotográficos da emissão e assinatura do documento foi decisivo para garantir a lisura da negociação e proteger o direito na disputa judicial que ocorreu. Portanto, fica a dica: sempre documente formalmente os atos contratuais — o que hoje pode parecer excesso de cautela, amanhã pode ser sua maior defesa.